Cancioneiro – Fernando Pessoa
R$ 0,00Encarnação – José de Alencar
R$ 0,00Romance de José de Alencar, publicado em 1893, narra a história de amor impossível de Amália com o viúvo Hermano. Amália não tem olhos para ninguém até conhecer Hermano, que vive enclausurado em sua casa com as memórias de sua falecida Julieta. A relação de interesse dos dois vai se desenvolvendo, mas Hermano não acredita ser capaz de amar outra mulher e Amália considera que não pode ficar com um homem que idolatra outra mulher que não está mais presente. Os dois movem-se de forma dramática para caminhos trágicos e inesperados.
Lucíola – José de Alencar
R$ 0,00Publicado em 1862, Lucíola é uma obra de ficção urbana do escritor brasileiro José de Alencar, que, com as obras Diva e Senhora, integra a série Perfis de Mulher, onde o autor se aprofunda na personalidade das protagonistas femininas. Sob a perspectiva do personagem Paulo, conhecemos o relacionamento dele com uma cortesã do império através de cartas que ele envia à senhora G. M., onde relembra o passado e compartilha seus sentimentos mais íntimos a respeito de Lúcia. Alencar desenvolve o romantismo de forma sensível, ao mesmo tempo em que explora acontecimentos e cenários de forma extremamente natural, trazendo fundos de veracidade e retratando com maestria a corte imperial carioca. As críticas sociais estão presente nas construções dos personagens, em seus valores e atitudes, o que nos leva a refletir sobre os preconceitos da época e as mazelas de uma burguesia que se baseiam em aparências.
A Viuvinha – José de Alencar
R$ 0,00A Viuvinha, publicado pela primeira vez em 1860, é um romance de José de Alencar, encenado no Rio de Janeiro em meados do século XIX. A história tem como protagonista o bem-nascido Jorge que, após a orfandade, dá cabo da fortuna deixada pelo pai e, afundado em dívidas, não vê outra saída além de simular o próprio suicídio.
Cinco Minutos, assim como “A Viuvinha”, foram escritos no início da carreira de José de Alencar. Assim como os outros romances caracterizados pelo romantismo ingênuo de Alencar, esses dois não fogem à regra, são feitos aos moldes de folhetim, curtos, quase infantis. Têm como pano de fundo o Rio de Janeiro. Cinco Minutos faz parte da fase urbana do escritor.
O Seminarista – Bernardo Guimarães
R$ 0,00Filho de um fazendeiro, Eugênio tem uma forte amizade com Margarida, a filha de um dos empregados. Dessa proximidade nasce um novo sentimento, mas a união desses dois jovens não é bem vista. Assim, os pais do rapaz enviam-no para seminário, contando-lhe que a moça se casou — quando, na verdade, ela fora expulsa da fazenda. Tamanha decepção faz com que Eugênio se dedique de coração à vida eclesiástica. Até o dia em que ele descobre a verdade.
A Escrava Isaura – Bernardo Guimarães
R$ 0,00Filha de um português com uma negra, Isaura perdeu a mãe ainda criança sendo educada pela bondosa esposa do comendador Almeida. A bela moça é uma escrava peculiar: branca e inteligente, comporta-se como uma dama da corte. É admirada por todos, com vários pretendentes. Mas, com a morte de sua benfeitora, Isaura irá enfrentar as maldades do terrível Leôncio, e seu sonho de liberdade parecerá cada vez mais distante.
Hoje avental, amanhã luva – Machado de Assis
R$ 0,00“Hoje Avental, Amanhã Luva” foi publicada originalmente em 1860, em A Marmota. Machado de Assis nos apresenta a provocante Rosinha, criada de Sofhia, que por sua vez é a paixão de Durval. A trama se inicia quando o homem chega do interior, após dois anos de andanças, e busca retomar os amores da burguesa. Enciumada e percebendo que Durval deseja apenas os dotes da moça. Rosinha trama um astuto plano para que ele se distancie de Sofhia. Assim, Durval perceberia que ela. Rosinha, é a mulher certa para ele.
Não Consultes Médico – Machado de Assis
R$ 0,00Não consultes médico é uma peça teatral escrita por Machado de Assis em 1896. O título é tirado de um ditado grego mencionado na peça: “Não consultes médico, consulta alguém que tenha estado doente”.
D. Leocádia, uma velha casamenteira, se autointitula “médica” que cura as pessoas através do amor. Ela diz que curou o casal Magalhães e Adelaide casando-os. Agora deseja curar sua filha, Carlota, que sofre de desilusão amorosa. O casal recebe também o amigo Cavalcante, que também sofre dos males do coração. D. Leocádia pretende curar Cavalcante ‘prescrevendo-lhe’ um autoexílio na China. Contudo, o homem acaba ficando sozinho com Carlota, e, conversando, descobrem que ambos têm o coração partido. Ao fim da peça, Cavalcante pede a mão da jovem.
Todos os Contos – Clarice Lispector
R$ 0,00Mestra de uma obra fronteiriça geográficas e de gênero, Clarice Lispector é considerada uma das mais importantes escritoras do século XX. Esta coletânea, reúne todos os contos da autora em único ePube, sendo possível conhecer Clarice por inteiro, desde os primeiros escritos, ainda na adolescência, até as últimas linhas. Essencial para estudantes e pesquisadores, para fãs de Clarice Lispector e iniciantes na obra da escritora. Todos os contos foi lançado, pela primeira vez, nos Estados Unidos em 2015, figurando na lista de livros mais importantes do ano do jornal The New York Times e colecionando importantes prêmios. Agora é a vez de os leitores brasileiros (re)descobrirem por completo esta contista prolífica e singular e seu planeta habitado por bichos, homens e sobretudo mulheres, que se revelam, nas mãos de Clarice, maravilhosos em meio à alegria e ao horror da existência.
A Semana – Machado de Assis
R$ 0,00As crônicas reunidas em A Semana, publicadas aos domingos entre 1892 e 1893 na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, trazem a reação de Machado de Assis à cena política e social que o cercava. Supostamente leves e triviais, mais recreativas do que educativas carregam toda a ironia do autor num período muito turbulento no início da República.
O Almada — Machado de Assis
R$ 0,00O poema de Machado de Assis (1839 – 1908), O Almada, publicado pela primeira vez em Americanas, no Rio de Janeiro, pela Editora Garnier, em 1875, é um poema herói–cômico, inacabado, distribuído em oito cantos, versos decassílabos heróicos brancos, estrofes irregulares e baseado, segundo o próprio autor, nos “clássicos” Le Lutrin (1674/1683), de Boileau (1636 – 1711), e O Hissope (1802), de Antonio Diniz (1731 – 1799). O poema narra a disputa, com vieses pessoais, jurídicos e políticos, entre um tabelião, Sebastião Ferreira Freire, e o prelado da cidade do Rio de Janeiro, Manuel de Souza Almada.
Crisalidas – Machado de Assis
R$ 0,00Crisálidas é o primeiro livro de poesia de Machado de Assis, publicado em 1864.
Escrito quando Machado tinha 25 anos, constava originalmente de 29 poemas, dos quais 17 foram cortados pelo próprio poeta em 1901, quando editou suas Poesias Completas. Os poemas sobreviventes incluem os Versos a Corina, dedicados à sua primeira musa, cuja identidade não é revelada e que, segundo alguns estudiosos da obra machadiana, não é necessariamente uma mulher real.
O poema dedicado a Corina, na edição das Poesias Completas, foi alterado por Machado, com a retirada de um conjunto de 22 versos, relacionando sua musa às de outros poetas: Leonor (Tasso), Lívia (Horácio), Beatriz (Dante Alighieri), Catarina (Luís de Camões), Corina (Ovídio), Cíntia (Propércio), Lésbia (Catulo), Délia (Tibulo). Deste bloco fazia parte ainda o verso que mais tarde seria usado como lema da Academia Brasileira de Letras:
Esta a glória que fica, eleva, honra e consola.
Ressurreição – Machado de Assis
R$ 0,00No Rio de Janeiro do século XIX, o Doutor Félix troca de amantes a cada seis meses (“os meus amores são todos semestrais; duram mais que as rosas, duram duas estações”) e rompe com a última delas, Cecília. Viana, seu amigo, apresenta-lhe a irmã Lívia, uma bela mulher, viúva há dois anos, mãe de um menino de cinco anos. Começam a se relacionar como amigos, mas ao fim de alguns encontros e de algumas valsas os dois se apaixonam. De início vivem um amor discreto, oculto da sociedade. Porém, vários conflitos passam a ocorrer devido ao ciúme e desconfiança do protagonista. Depois de muitas idas e vindas, Felix acaba pedindo a viúva em casamento, mas volta na véspera do matrimônio devido a uma carta anônima com acusações falsas contra Lívia. Graças à intervenção do amigo Meneses, Félix se arrepende de seu gesto impensado e tenta se reconciliar, mas agora é Lívia quem não quer mais se casar com o médico desconfiado e instável. “As dúvidas o acompanharão onde quer que nos achemos, porque elas moram eternamente no seu coração”, diagnostica Lívia.
Além do casal de protagonistas, o autor faz desfilar uma galeria de personagens secundários, cujas personalidades e características físicas esmiúça, como costuma fazer em suas obras.
Quincas Borba – Machado de Assis
R$ 0,00“Em Quincas Borba recupera-se a narração em terceira pessoa para melhor objetivar o nascimento, a paixão e a morte de um provinciano ingênuo. Rubião, herdeiro improvisado de uma grande fortuna, cai nos laços de um casal ambicioso; a mulher, a ambígua Sofia, vendo-o rico e desfrutável, dá-lhe esperanças, mas se abstém cautelosamente de realizá-las ao perceber no apaixonado traços de crescente loucura. Em longos zigue-zagues se vão delineando o destino do pobre Rubião e a vileza bem composta do mundo onde triunfam Sofia e o marido; e não sei de quadro mais fino da sociedade burguesa do Segundo Reinado do que este, composto a modo de um mosaico de atitudes e frases do dia a dia. Desse mundo é expulso com metódica dureza o louco, o pobre, nas ladeiras de Barbacena, trazem na sua simplicidade patética o selo do gênio.”
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
R$ 0,00Memórias Póstumas de Brás Cubas é um romance escrito por Machado de Assis, desenvolvido em princípio como folhetim, de março a dezembro de 1880, na Revista Brasileira, para, no ano seguinte, ser publicado como livro, pela então Tipografia Nacional.
O livro tem como marcas um tom cáustico e novo estilo na obra do autor, bem como audácia e inovação temática no cenário literário nacional, que o fez receber, à época, resenhas estranhadas. Confessando adotar a “forma livre” de Laurence Sterne em seu Tristram Shandy (1759–67), ou de Xavier de Maistre, em Memórias Póstumas rompe com a narração linear e objetivista de autores proeminentes da época, como Flaubert e Zola, para retratar o Rio de Janeiro e sua época em geral com pessimismo, ironia e indiferença — um dos fatores que fizeram com que fosse amplamente considerada a obra que iniciou o Realismo no Brasil, ainda que com elementos livres e próprios a Machado de Assis.
Memorial de Aires – Machado de Assis
R$ 0,00Memorial de Aires é o último romance de Machado de Assis, escrito em 1907 e publicado em livro em julho do mesmo ano de sua morte, 1908. Está organizado como uma série de entradas em um diário, com escritos entre 1888 e 1889, de um conselheiro que volta a viver no Brasil após sua aposentadoria. Assim como Memórias Póstumas de Brás Cubas, não tem um enredo único, mas compõe-se de vários episódios e anedotas que se completam.
Aires era um conselheiro que sempre acompanhou Machado em suas histórias, geralmente como um amigo dos personagens. Reportava à figura do próprio Machado. Nesta obra, idolatra uma mulher, D. Carmo, que possa ser inspirada em Carolina Augusta Xavier de Novais, o que é sugerido talvez pela coincidência dos nomes Aguiar e Assis, D. Carmo e Carolina, e também pelo fato do casal não ter filhos.
Diz-se que se trata da obra machadiana de maior caráter autobiográfico.