Angústia — Graciliano Ramos

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Angústia é um romance de Graciliano Ramos, publicado em 1936. Naquele período, Graciliano foi preso pelo governo de Vargas e contou com a ajuda de amigos, incluindo José Lins do Rego, para publicar. A obra tem um narrador em primeira pessoa, Luís da Silva, funcionário público de 35 anos, solitário e desgostoso, que se envolve com sua vizinha, Marina. Lupis, com traços existencialistas, mescla fatos do passado e do presente, narrando em ritmo acelerado, com grande monólogo interior. O leitor de Angústia certamente se recordará de Crime e Castigo, de Dostoiévski, uma vez que ambos narram as angústias de um crime, o medo de ser preso e a febre. Em Angústia, o crime e o ponto culminante, enquanto em Crime e Castigo é o ponto de partida para a história, e a personagem consegue a redenção. Outros naturalistas brasileiros, especialmente Aluízio Azevedo, influenciaram o determinismo e a animalização do homem. O narrador não deseja ser um rato, luta contra isso; compara o tempo todos os homens aos animais, como porcos, formigas e ratos, e usa verbos de animais para descrever as reações humanas.
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Descrição

Título: Angústia
Autor: Graciliano Ramos
Contribuição: Escritor artesEtalentos (14/05/2024)
Idioma: Português — BR
Tamanho do arquivo: 728 KB
Leitura de texto: ‎ Habilitado
Leitor de tela: Compatível
Configuração de fonte: Habilitado
Dicas de vocabulário: Não habilitado
Tipo: Livro Digital
Formato: ePub
Licença: Domínio Público

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Aires era um conselheiro que sempre acompanhou Machado em suas histórias, geralmente como um amigo dos personagens. Reportava à figura do próprio Machado. Nesta obra, idolatra uma mulher, D. Carmo, que possa ser inspirada em Carolina Augusta Xavier de Novais, o que é sugerido talvez pela coincidência dos nomes Aguiar e Assis, D. Carmo e Carolina, e também pelo fato do casal não ter filhos.

Diz-se que se trata da obra machadiana de maior caráter autobiográfico.